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Loulou

Meowmy de 4 gatos e artista autodidacta nas horas vagas! Acompanhem-me nas minhas aventuras e desventuras nesta jornada que é a vida!

Loulou

Meowmy de 4 gatos e artista autodidacta nas horas vagas! Acompanhem-me nas minhas aventuras e desventuras nesta jornada que é a vida!

A sério? É que já não há paciência...

Sabem aqueles dias em que nos sentimos frustrados connosco e com a vida que levamos? Vá lá... acontece a todos, com maior ou menor regularidade. Maior ou menor intensidade... mas eles surgem. Às vezes do nada e tantas vezes sem que consigamos controlar. Aparecem como que cogumelos... Dias em que a nossa mente é povoada por pensamentos... menos ortodoxos, diria! Reflexo dos nossos medos, indecisões, inércia e estupidez alheia. Alguns pensamentos depressivos, que nos agarram e nos tornam incapacitados do nosso progresso. Assim estou hoje... com a mente cheia de pensamentos... não derrotistas mas desafiadores da minha capacidade de relevar as situações... Talvez reflexo de uma noite mal dormida? Problemas? Quem não os tem. Mas esses por norma, dou-lhes a importância que merecem. Se for eu a causadora do problema, ou melhor, se partirem da minha perspectiva, só tenho um remédio, abstrair-me e encontrar a solução. Agora o mal é quando não somos nós que os criamos... Esses são mais difíceis de gerir. Outras variáveis vêm ao de cima. Cansada... Ausente... Saturada... Exausta de ver os mesmos rostos, as mesmas pessoas todos os dias. As mesmas mesquinhices e patetices. Da inércia que me rodeia e da qual nada posso fazer para me ver livre... Sentir que onde estou não evoluo... E apodera-se uma vontade inexplicável, nestas alturas de largar tudo e partir. Sentir que estou, onde estou, mas não estou. Sem vontade de estar ou permanecer. O que me prende é mais forte do que o que me liberta. Libertar-me das amarras que sinto me prenderem... Presa. Quero sair... partir... sentir-me realizada. Tudo me aborrece, irrita, cansa-me, chateia-me. Estou farta. Não transparecer aos outros é tão difícil... Afinal, não têm culpa do nosso súbito mal humor. Mais fácil é explodir e vernacular meia dúzia de piiis e de mandar tudo para o ca... à cucaracha... Escolheram mal o dia... para me pedirem como se faz uma impressão de uma página da net... A sério? Ao fim de tantos anos e ainda não sabem? Para que lhes pagam afinal? Eu disse que tinha vontade de espernear... mas não o fiz. Vontade confesso que não faltou ou falta, dadas são as vezes que isto acontece. Acham-me com cara de quê? Informática? Não sou... bem pelo contrário... Um Google com duas pernas??? É que já não há paciência... Foi mais assim que reagi... reago e reagirei... Um sorriso... camuflado de n barbaridades. Alarvidades ditas mentalmente que nos cansam no final do dia.

Banco alimentar contra a fome.... hoje são eles... amanhã pode ser um qualquer de nós...

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Foi durante este fim de semana que se realizou mais uma campanha de angariação de alimentos para o Banco alimentar. Segundo fontes oficiais foram recolhidas 1.848 toneladas de bens de primeira necessidade. Um número muito próximo ao do ano passado, por esta altura.

 

Que curioso... tinha a ideia de que este ano se iria ultrapassar os valores.

No supermercado que frequento, um grande e  bem movimentado por sinal... como de costume são mais os que não aceitam o saco dos que os fazem. E muitos aceitam-no e depois guardam-no e levam-no para casa. Há de tudo um pouco...

Anos anteriores, as pessoas ofereciam, mas como que timidamente... Chegando mesmo a ter-se aquela sensação de que se estava a cometer algo ilícito, de cada vez que se entregava os sacos aos voluntários... e lá vinha aquele escrutínio de olhares reprovadores, mais velhos... Até parece que têm alguma coisa a ver com o que fazemos com o nosso dinheiro. Será que já pensaram que hoje estão bem na vida, mas amanhã podem muito bem estar no lugar de quem hoje é necessitado. Os mesmos que tinham empregos, bons empregos e de um dia para o outro os perderam, sem terem culpa de nada.... com filhos menores ao encargo?... E os idosos, como tantos vós, que já não se podem deslocar, sair de casa porque estão doentes? Já pensaram nisso? Vontade não faltava de "esbofetear" estes e mais argumentos na cara dessas pessoas.... Mas para quê??? Irritar-me? Não estou para isso.... Faço o que posso. Ajudo na medida que posso e fico com a minha consciência tranquila.

Já este ano pareceu-me diferente. Tive a sensação, enquanto deambulava pelos corredores, também eu à procura dos artigos para encher o meu saco de papel.... ver mais gente, de várias gerações principalmente as mais novas, a também enche-los e dando-os de seguida aos voluntários. Mudança de mentalidades? Talvez estejamos no bom caminho. Afinal, somos conhecidos, enquanto povo como sendo solidários, de gostarmos de ajudar o próximo... ainda que desconfiados de todos  e mais alguns peditórios... mas amigos do próximo...

Que boa sensação que é sabermos que de alguma forma estamos a contribuir para que o outro se sentia um pouco mais amparado, que não está sozinho... protegido... 

Afinal não custa assim tanto...

Continua a angariação.... seja através de vales nas caixas de super e hipermercados, seja on-line. O importante é que todos, dentro das possibilidades de cada um, possamos ajudar. Quer seja na oferta de bens de primeira necessidade, quer sob a forma de voluntariado.

Um Bem Haja a todos!

African Flower tutorial ou melhor dizendo.... a minha versão da coisa!

Sabem como é....

Uma pessoa entra numa retrosaria e perde-se ao olhar para as prateleiras... Até piscam... ou já são os meus olhos?! Todas elas engalanadas e cheias de lãs ou linhas. De várias cores e feitios, de diferentes espessuras, para os dias mais frios ou mais quentes... Dispostas lado a lado, em fileira, sugestivamente à nossa espera...

À nossa ou à da caramela que entretanto chegou e com olhos cobiçosos também pregou as vistas na mesma lã que eu?... Já não me bastava quando vou ao supermercado e pego na fruta ou nas flores e aparecem logo atrás do mesmo que nem abutres...

Mau Maria... que o caldo está a ficar entornado.... eu cheguei primeiro....

Dizia eu...

De que alguém, como eu, as leve para o conforto de sua casa e não saiba depois o que fazer. Mas tem que a levar. Ai é tão linda a lã... E que bem que dava com aquelas calças que comprei no outro dia. E aquela que fica a matar com os cortinados da sala... É aquilo a que se chama comprar por comprar. Às vezes é assim, outras nem tanto....

Mas tantas são as vezes, que me "apaixono" por uma lã ou linha e sem ideias do que vou fazer com ela, acabo à mesma por a trazer. Em maior ou menor quantidade, dependo preço, do projecto se já se tiver alguma ideia. E com receio de que o lote esgote ou venha com depois, com diferenças na coloração, convém sempre comprar em maior quantidade. 

CIMG8046.JPGAlguma ideia irá surgir! 

Nalgum projecto a usarei. Esperança não me falta...

E foi o caso desta lã...   Não resisti e trouxe os últimos 4 novelos. Os últimos! Sorte a minha! E ainda por cima a um preço muito simpático! Deve chegar para qualquer coisa pequena. Uma almofada talvez... 

E uma pessoa sai da loja com a carteira mais leve mas os olhos, esses, bem lavadinhos ...

 

 

Depois da escolha da linha ou lã, vem outra minha fase complicada e cheia de dúvidas.

Dilemas existenciais de uma amadora nas artes das lãs... E sempre com muita pressa em ver o resultado final. 

caricia-batik-75-g-sl111.jpgTrabalhar a tricot ou a crochet. Com o qual se vê mais depressa o trabalho? O que renderá mais com 4 novelos? De que tempo disponho? Alguma coisa se arranjará... Venceu desta vez o crochet. Nos entretantos encontrei um motivo do qual senti uma enorme vontade de experimentar - as flores africanas. Isto parece fácil...

Vai a primeira tentativa, vai a segunda e o motivo não saia bem. Quando tentava montar os hexágonos, estes não ficavam perfeitos como eu queria. Será que a culpa é minha? Estarei com o ponto muito apertado? A agulha é a certa... nº 4... Nãaaa... Há aqui qualquer coisa que não está a funcionar. Ou desistes ou fazes à tua maneira.

Nada melhor que inventar a nossa própria versão.

E aqui está ela. 

CIMG8042.JPGPenso que através da foto não seja difícil, para quem quiser fazer igual, seguir o modelo.

Mais abaixo, deixo o esquema pelo qual me orientei. 

 

Se for para uma almofada, como a que eu fiz, convém certificarmos-nos, de à medida que se vai avançando no trabalho, que este fique justo à almofada. Com o uso, tem tendência a linha/lã alargar.

Estando todos os motivos montados é altura de bloquear a peça.

Existem várias maneiras e sugestões, cada uma consoante o trabalho. Aqui apliquei um pouco do vapor do ferro. Atenção, não passei a ferro, dei só com o vapor. Rematei o que me faltava directamente na almofada e prendi os motivos com alfinetes de costura. Depois de seco, removem-se os alfinetes.

E surpresa das surpresas...

A lã rendeu e deu para fazer não uma, não duas, mas três almofadas, frente e verso. A terceira é para o gato! Também merece! 

 

 

Esquema da flor em crochet Africana 

 90ddf57cfcd25244af75e6424aac15b3.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

As receitas da Mãe - Caldeirada de Perca

Se há coisa boa nesta vida é a comidinha feita pelas nossas mães. Regalo do olho e do estômago!

Só mesmo elas, com aquele toque especial, traduzido em muito amor e carinho que dedicam à confecção dos alimentos... nos deixam com água na boca só de pensar no que vai ser o próximo prato. Seja ele uma vez por semana ou todos os dias. Há quem ainda tenha essa sorte!

Sejam eles pratos de peixe, carne ou doce.

Todos são bons. Todos de conforto à barriga e à alma.

Não querendo desfazer as mães dos outros, seria injusto e incorrecto se não homenageasse a minha mãe. A minha chef de eleição! Ai se um restaurante a apanha-se... Ui... ui...

Se a comida é boa, saudável, generosa e saborosa, então deve ser partilhada! 

 

Para primeira degustação vamos para o peixe. Um pratinho saudável! Uma caldeirada de perca. 

E o mais engraçado é que foi feito na hora, sem premeditações, com o que tinha disponível... já a lembrar as caixas surpresa daquela série que passa na tv... Masterchef... 

Isto porque, inicialmente as postas de perca eram para serem grelhadas. Mas devido ao seu tamanho e grossura, ela optou por as partir na longitudinal e fazer a caldeirada. Aos camarões que também não estavam destinados a este fim, foi-lhes, por opção da própria, retirada a ponta da cabeça, "bigodes" e patas. Mas podem ir inteiros e noutros tamanhos.

Só posso dizer que é de comer e chorar por mais...

E palitar os dentes...

Isto vindo de alguém que nem sequer gosta de comer peixe. 

O único senão... Sim existe sempre um mas e aqui não é excepção.... é que nos restantes dias e até à próxima tentação, terão de andar a sopinha, isto se quiserem manter a linha!  ahahahahahah

Para quem ficou com vontade de experimentar, segue a receita...

 

Caldeirada de Perca

CIMG8022.JPG

 

Ingredientes

 

2 postas de perca do Nilo

4 batatas

3 cebolas

Camarão do tamanho que pretenderem

1 cenoura

1 tomate grande

Ketchup q.b. só para dar cor

Azeite q.b.

Àgua à volta de 1 dl

Sal e pimenta q.b.

1 folha de louro

Dentes de alho q.b.

 

Preparação

 

Começa-se pelo peixe. Se for congelado, terá de ser descongelado, escamado e colocar sal.

Descascam-se e cortam-se as batatas em rodelas. Picam-se os dentes de alho. E conforme o gosto de cada um, não ponho aqui a quantidade. O mesmo se faz para as cebolas. Quem quiser em vez de rodelas pode cortar a cebola em meias-luas. As cenouras são também descascadas e cortam-se em rodelas finas, não muito grossas . Ao tomate retiram-se as peles e sementes.

Num tacho, coloca-se o azeite, metade da cebola e de seguida as batatas. Temperar de sal e pimenta. Coloca-se o alho picado, a folha de louro. De seguida colocar o tomate e as postas de peixe. Por cima, o resto da cebola. Junta-se mais um pouco de azeite e, mais ou menos, 1 dl de água. Adiciona-se agora um pouquinho de ketchup só para dar cor.

Tapa-se o tacho e vai ao lume baixinho. Quando estiver a ferver, sacode-se o tacho para a comida não agarrar ao fundo. Funcionam bem aqui os tachos de tampa de vidro, que dá para espreitar, sem levantar a tampa. Atenção, não se levanta a tampa ainda.

Quando estiver praticamente cozido, junta-se o camarão e deixa-se estar uns minutos para este cozer. Depende do tamanho do mesmo. Rectificam-se os sabores, sal e pimenta. Apaga-se o lume e é servir tão divino manjar!

Bom apetite!

CIMG8025.JPG

 

 

 

 

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