Esta é uma daquelas receitas que até faz crescer água na boca...
...de tão booooaaaaa que é!!!!
Está na revista do Continente deste mês.
Já a experimentei!
Mas vamos por partes!...
No fim de semana passado, invariavelmente... fui às compras. Nada de especial, nada que toda a gente não faça. Tal e qual as formigas.... sempre a acartar para casa.
A minha ideia só passava por ir buscar o tinteiro em falta para a impressora! Mais nada... ou pelo menos é sempre essa a nossa intenção! Mas ir ao centro comercial e não passar pelo hipermercado é como ir a Roma e não ver o papa.
Não pode... tá mal...!!!
E como de costume, nunca se traz só o que se leva na lista... Há sempre mais qualquer coisita que vem agarrada ao carrinho de compras. Ainda estou para perceber o efeito cola que esses ditos extras têm, que se agarram de tal forma ao carro que não há maneira mais de os largar... a não ser dentro do nosso saco de compras...
A revista do Continente... pois...
Estava lá... bem visível no expositor e enquanto se espera pela nossa vez na fila para as caixas de pagamento... a curiosidade foi mais forte.
A receita...
Tão apelativa... com manteiga de amendoim?! Oi?!
Será que é bom?!
OK... esta vai!
Ontem...
Foi dia de pecar... salve seja!
Por hábito, não costumo fazer receitas que aparecem neste tipo de revistas. Recorro sempre às que a minha mãe tem da Teleculinária... às n revistas que ela já comprou. Mas esta parecia apelativa.
Ainda que leva-se manteiga de amendoim. Que nunca até ontem tive curiosidade de provar. Lá por não ser grande apreciadora de amendoins... nada como se experimentar e como o povo diz... também não quero morrer burra sem ter provado.
A manteiga, propriamente dita, continuo a não ser fã mas o mesmo não se pode dizer das tarteletes...
Ficaram tão boas!
O que vão precisar:
- 250g queijo creme
- 150g queijo ricota
- 195g manteiga de amendoim
- 1 c. chá extracto de baunilha
- 135g açúcar
- 2 ovos
- 125 ml natas
- 150g farinha
- 2 c. sopa cacau em pó
- 1/4 chávena açúcar moreno
- manteiga
- natas batidas
- caramelo líquido
- avelãs picadas
Bate-se os queijos com a manteiga de amendoim. Adiciona-se o extracto de baunilha, o açúcar e os ovos e bate-se tudo muito bem. Juntam-se as natas e envolve-se tudo até se obter um creme fofo.
Numa outra taça, misturam-se a farinha, com o cacau, o açúcar moreno e a manteiga até se obter uma massa areada.
Forram-se as formas de tartelete ou uma grande com a massa. Verte-se a outra mistura por cima e vai ao forno pré-aquecido durante aproximadamente 45 minutos. Vai depender do forno de casa.
Notas:
Não adicionei o extracto de baunilha, como indicado na receita, por assim optar. Cá por casa não se aprecia muito o sabor a baunilha.
Para decorar, coloquei um pouco de chantilly, nozes picadas em vez das avelãs (que não tinha) e um fio de mel, em vez do caramelo.
Encontrei esta receita numa revista. E atenção, não tenho nada a ver com a marca. Não recebo comissões por publicitar o que quer que seja. Aliás... os produtos usados nem sequer são das marcas indicadas, mas podiam ser!
Simplesmente experimentei, gostei e quis partilhar!
Folia até dizer mais não! Ou não estivéssemos em vésperas de Carnaval e com tudo a que se tem direito nesta altura.
Eles são as serpentinas e os confetes! As máscaras de todas as cores, feitios e gostos! Paradas de mascarados, matrafonas, os corsos cada um mais alegórico e divertido que o outro, seja representativo de uma qualquer sátira política ou não... O importante, mesmo, nestes dias é a diversão e...
Nestes dias...
Epá...
Esqueci-me que ainda não tenho nenhuma máscara.
Chegar às vésperas de um fim de semana de folia e ainda não ter uma máscara pronta para o carnaval... está mal...
Calma...
Tudo se resolve!
Com um pouquinho de jeito e ainda consigo arranjar qualquer coisa para ir gozar o carnaval a rigor!
Olha que giras...
Graphical Carnaval?!
... de inspiração oriental, foi um projecto de INK design, feito artesanalmente, todo ele e que contou com a participação de vários criativos. Criaram uma série de máscaras para o carnaval. Usando materiais banais que todos temos em casa....
Isto promete...
Então? Só usaram?
- folhas de cartolina de diversas cores
- cola
- tesoura
- e muita criatividade?
Uaaauuuuuu!!!!!
OK.... calma com o entusiasmo!.... eheheheheh
Ideias já não me faltam, material também tenho!...
Se quiserem ver algumas fotos de como o projecto evoluiu - aqui
Bom...
Agora...
Escolher qual quero tentar fazer é que ficou difícil... isso e...
O mais certo é ainda acabar assim mascarada...
Enfim...
Sempre vou melhor do que mascarada à pin....
Que é um ...... assim....
Já a minha avó assim dizia quando era miúda e ainda não se tinha escolhido a máscara.
Serão influências de... depois de se ter visitado uma loja de segunda-mão?
Vintage... estilo que nos remete aos anos de 1920 e até finais de 1960. Em que a sua época dourada, digo eu, terá sido nos anos 50 e 60 com o surgimento das pin-ups. Na qual a mulher era representada como clássica, feminina, com ar sempre sedutor mas ao mesmo tempo ingénuo e possuidora de um estilo retro.
Hoje em dia são inúmeros os estilistas influenciados por este estilo.
Aprecia-se a qualidade dos produtos, dando preferência a produtos artesanais, ou que na sua composição esteja matéria-prima de alta qualidade, a exclusividade das mesmas peças, o requinte e nunca esquecendo a história por detrás de cada objecto. A tal que nos faz sentir numa máquina do tempo e quase "reviver" vivências, sentimentos, cheiros doutros tempos.
Outra das características do estilo vintage, é o aspecto desgastado das peças com a tão característica aparência de usado, antigo ou pertencente a outra época longínqua.
Nos dias de hoje...
O vintage está muito associado às lojas de segunda-mão. Quer sejam as que apresentam roupa nova, mas marcadamente de época, quer sejam as que dão uma segunda chance à roupa usada, seja de uma determinada época ou não.
Nessas mesmas lojas encontram-se objectos, peças para todos os gostos e feitios. Temos é que perder um pouco de tempo e quem sabe?... Num piscar de olhos encontramos algo que nos enche a "menina" dos olhos!
Ah! Já me esquecia! E então as lojas de brinquedos, de vinhos, de carros, e as que nos trazem à luz dos nossos dias as velhinhas marcas portuguesas? Da loiça de Bordalo às conserveiras, passando pelas pastas de dentes e os sabonetes.
Verdadeiras tentações!...
Não que seja adepta do Vintage como estilo... de roupa.
Contudo, assim encontre uma peça que me pisque o olho, não me importo nada de a usar e dar-lhe uma segunda vida!
Ora...
Quem é que nunca foi ao armário da avó, mãe e encontrou verdadeiros tesouros que com jeitinho se adaptam tão bem aos nossos dias?
Mas gostar... gostar mesmo é de ver um padrão tão característico e marcante da época.... as bolinhas! Quer apareçam estampadas numa peça qualquer de vestuário, calçado ou até mesmo em peças decorativas.
E de apreciar a qualidade de uma boa peça e de saber que foram poucas que foram feitas e.... de adorar conhecer as histórias por detrás dos objectos, peças, brinquedos, vinhos. De também eu, ficar portadora e guardadora de pequenos fragmentos da história de quem teve essas peças.
Ups...
Se calhar sigo o estilo vintage e ainda não dei conta disso?
O que é certo é que me deixei influenciar pelo espírito vintage e pegando numa ilustração de Leanne Ellis Art e influenciada pelo seu aspecto retro...
Para além de ter uma caixinha em folha de madeira a precisar de ser pintada...
Peguei nas tintas e nos lápis de pastel e ataquei a caixa! Primeiro a tampa.
E depois andei a fazer render o peixe... ou como quem diz...
Na altura ainda não sabia bem como dar volta à base da caixa. Da mesma cor da lateral do tampo? Com outra cor? Com motivos? E a coisa foi andando parada...
Mas as bolinhas brancas num vestido que tinha visto na loja vintage, como que me perseguiam...
Tinham que aparecer umas bolinhas na caixa.... desse por onde desse... por dentro ou por fora... elas tinham que aparecer!
Marie Cécile Thijs é fotógrafa de origem escocesa. Conhecida pelos seus trabalhos retratistas... um pouco surreais. Entre outros projectos destaco o intitulado "White Collar".
Os modelos, esses... só podiam ser os gatos!!!
Neste caso os gatos, num cenário muito setecentista, usam um colar característico do século XVII, pertencente à colecção do Rijkmuseum de Amesterdão. Pelo facto de se tratar de uma peça tão delicada, foi fotografado sob condições muito especiais no próprio museu e só depois, digitalmente, foram adicionados os modelos.
O resultado final é este...
Será que.... eu lhe enviar uma foto fará o mesmo a um dos meus gatos?