Ainda vamos a tempo de mudar?
Será que ainda vamos a tempo de mudar consciências??? E não só as de alguns ditos líderes... porque desses, nem uma leucotomia (prof. Egas Moniz) faria grandes melhorias... ou se calhar até faria...
Mas se não os podemos mudar, por n razões a nós alheias... porque não começar pela prata da casa... por nós e pela nossa comunidade? São tantos os gestos diários que podem ser mudados e contribuir para um (hipotético) futuro melhor.
E custa tão pouco... ou digam-me lá... que custa horrores de tempo separar o lixo e colocar nos contentores para a reciclagem?! Usar lâmpadas economizadoras? Ou então, verificar os vossos contratos da água e luz e optarem por soluções mais económicas e de poupança das mesmas. E na hora de comprar os artigos de limpeza para o lar? Preocupam-se em verificar se são amigos do ambiente? E o desperdício alimentar... esse que se fosse bem gerido haveria ainda de alimentar muita gente faminta...
Pois é...
Hoje celebra-se o dia mundial da árvores... Aquela grande família da qual a árvore de Natal também faz parte?! As que são responsáveis pela conversão do CO2 em O2,? As mesmas que nos dão sombra e alimento? Sim essas.... as grandes, frondosas que encontramos espalhadas pelos passeios, os parques, ou florestas... Já pararam para admirarem a sua beleza? Já ouviram as suas tão características canções de amor traduzidas no rolar dos seus ramos e folhas? Não??? Então do que estão à espera? Aproveitem... não sei se as próximas gerações ainda vão poder conhecer e ver uma ave pousada num ramo de uma frondosa árvore... quanto mais ouvir o seu bonito cantar.
O relógio não pára e o tempo está-se a esgotar...
Tic.... tac.... tic.... tac...
Pode ser este o futuro que vamos deixar como herança para as próximas gerações...
"A última Árvore" - 32x25x20cm - artista Will Ferreira (@willartferreira)
FELIZ DIA MUNDIAL DA ÁRVORE...
"Sereno, o parque espera
Mostra os braços cortados
E sonha a Primavera
Com seus olhos gelados
É um mundo que há-de vir
Naquela fé dormente
Um sonho que há-de abrir
Em ninhos e sementes
Basta que um novo Sol
Desca do velho céu
E diga ao rouxinola
Que a vida não morreu"
Miguel Torga