Fica a Dica - como transformar um limão... numa luminária, com cheirinho a arroz doce!
Quem sai aos seus não degenera...
Agora sei a quem sai este meu lado... mais criativo. Ontem descobri isso. Aliás tirei a prova dos nove. Para além de ter a Ritinha de volta a casa, quem não leu - aqui - fui ainda surpreendida pela minha mãe. Está visto que a criatividade vem do lado dela...
Mas vamos por partes...
Quem me conhece sabe que gosto de dar nova vida a utensílios que à partida deixam de ter a sua inicial utilidade. A chamada reciclagem. Fui habituada deste cedo a separar o lixo doméstico do potencialmente reciclado. Agora posso dizer... "Ainda sou do tempo em que se recebia, dinheiro, por se reciclar papel"... Mas, verdade seja dita que, desde que descobri que podia amealhar uns trocos com a venda dos jornais até à "globalização" dos pontos de recolha de papel... fui um ar que se lhe deu... Pouco ou nada consegui juntar... miséeeeeriiiaaaa.....
Outra coisa que sempre gostei foi de mexer na terra. Não tivesse eu crescido numa casa com quintal e animais e flores e tudo a que um pequeno pedaço de terra, no meio de Lisboa tinha direito.
Hábitos enraizados, são difíceis de esquecer e levam a que de vez em quando, e agora com a facilidade das redes sociais, surjam n vídeos com sugestões de reciclagem e jardinagem.
Lá de vez em quando espreito e tiro ideias. E numa dessas vezes, descobri que com utensílios como as caixas dos ovos, os rolos de cozinha e até mesmo um limão podem servir de vaso para sementeiras.
O limão ficou-me na retina do olho. Afinal, é tão simples. Corta-se ao meio, retira-se a polpa com uma colher. Faz-se, com uma faca uma cruz na casca, no lado do pé do limão. Que será a abertura de passagem da água que esteja a mais. Enche-se de terra, colocam-se as sementes, rega-se. E na altura devida, quando germinarem, coloca-se o limão e as sementes, tal como está num vaso. Como o limão é biodegradável, irá decompor-se na terra e servir de adubo às plantas.
Assim que tive oportunidade, partilhei esta ideia com a minha mãe.
Ontem...
Chego a casa e sinto um cheirinho a arroz doce. Ai que maravilha. Nada melhor do que uma recompensa doce, depois de uma aflição como na da véspera. Mas arroz doce? Não, estou a alucinar...
O cheiro intensifica-se à medida que me aproximo da cozinha e dou com a minha mãe...
Olha para mim, olha para a bancada... E nada de arroz doce. Mas sim isto...
Eu... Olha que engraçado! Que ideia fantástica! E eu a pensar que iria encontrar um pratinho de arroz doce e afinal...
Mãe... Mas... Não foi isto que tinhas visto no outro dia e me contas-te???
Eu... ... Nãaaaaao...
Agora digam-me lá...
A conversa foi tida na cozinha, com o exaustor a trabalhar. Estou na dúvida... levo-a a um otorrino ou... volto a leva-la para a cozinha, ligo o exaustor e falo-lhe de borrachas em barra e fico à espera que ela invente a forma alquímica de transformar objectos vulgares em ouro.... e me apresente, presenteie com um lingote em ouro? É que estou tentada a ir pela segunda hipótese. De surda é que ela não tem nada...
ahahahahah
Para quem quiser experimentar só precisa de um limão, uma vela em canela e de uma mãe criativa!