Faz-se com uma perna às costas, como se costuma dizer...."
Por alturas da Páscoa...
Andava eu a começar as minhas limpezas de primavera e encontrei um pequenino livro em crochet.
Com coisas tão fofinhas que até doí...
Isto até ter reparado que era...
....
Em italiano...
Os esquemas estavam em italiano, as explicações em italiano e eu...
Senza capire ... niente di niente...
Que bom...
Mas não desisti!
Valha-me o Santo Google, se não fosse ele não teria conseguido fazer este saquinho.
Do que consegui perceber e tentando passar a ideia...
Usa-se uma linha de algodão fina para uma agulha de crochet nº 1
Começa-se por se fazer um círculo mágico, ou uma corrente de 5 pontos e fecha-se com 1 meio ponto. No circulo obtido vai-se trabalhar depois da seguinte maneira:
1ª volta - 10 pontos baixos, O ponto baixo no qual se inicia é sempre substituído por 1 ponto cadeia. Cada volta termina com 1 ponto baixíssimo.
2ªv. - a partir daqui vão-se fazendo os aumentos para tornar o nosso circulo maior. Nesta 2ª volta fazem-se 6 aumentos. No final serão 16 pontos. Como obter um aumento? Fácil... trabalhar 2 pontos no mesmo ponto base.
Para ajudar vejam o vídeo...
3ª v. - 22 pontos baixo
4ª v. - 28 pontos baixo
5ª v. 33 pontos baixo
6ªv. - *1 ponto alto no próximo ponto, 1 cadeia*, repita de *a * 29 vezes. O ponto alto que inicia a rodada é sempre precedido de 3 de cadeia. Para se obteresm as 29 repetições é necessário, por 4 vezes durante a volta, pular 1 ponto base depois de se ter corrido a corrente
7ª v. - 58 pontos baixos
8ªv. - 63 pontos baixos.
9ªv. - *1 ponto alto no próximo ponto* repetir de *a* até 42 repetições. Para obter 42 repetições para trabalhar 21 vezes como dito para as primeiras 6 voltas
10º - 84 pontos baixos
11º e 12º - 99 pontos baixos
13º e 14º - 104 pontos baixos
Continue seguindo o padrão: comece como o ponto que precede o asterisco e repita de *a* 12 vezes.
picot
catenella - cadeia
p. basso - ponto baixo
mezzo p. alto - meio ponto
p. alto doppio - ponto alto duplo
p. alti tripli non chiusi e chiusi asieme - fazer 4 pontos altos triplos e uni-los todos juntos
Na revista... dizia ser uma bomboneira em crochet.
E para fazer jus a tal... foram colocadas amêndoas dentro do saco!
Mas...
Pensando bem..
Isto até que com umas pequenas alterações, ainda dá para se fazer um saco para se colocar o sabonete... e depois gaveta!
No qual abordei a experiência que estava a fazer ao usar pasta de modelar em peças de bijuteria?
Então... não é que deu resultado!
A pasta aderiu lindamente às peças, e, tal e qual como expectava, não reduziu muito de tamanho. Ainda que, nalgumas peças tenha tido que rectificar, colocando um pouco mais de massa. Para ainda dar mais volume.
É verdade!
A pasta dá para ser lixada com uma lixa de grão muito fino. O que é bom para eliminar excedentes.
Eis os primeiríssimos resultados...
Um par de brincos floridos! Simples mas coloridos.
Muito a propósito do verão!
Como fiz...
Pega-se na pasta, que tem um cheiro muito característico, e coloca-se na peça. Molda-se com as mãos até se obter o efeito pretendido. No meu caso, queria preencher as ditas peças e ao mesmo tempo, dar-lhes volume. Sem ter de recorrer à resina acrílica.
A secagem é muito rápida, por esta altura do ano. Contudo, convém esperar que seque bem. E para tal, ter-se-à que esperar um bom par de horas. Dá para adiantar outros projectos!
Assim que se tenha a certeza que está totalmente seca, passa-se para a fase seguinte.
Não esquecer de verificar, se a pasta está bem fixa à peça. Caso se solte, o que não é o pretendido, cola-se com um pouco de cola líquida, daquela própria para artes decorativas ou de bijuteria.
Pode-se depois, adicionar mais pasta, para dar mais volume, aqui vai depender do projecto.
Caso, seja necessário, usar a lixa para alisar a peça. Convém, para dar aquele aspecto de acabamento lisinho e sem rugas!
Entretanto, vão-se ensaiando os desenhos que queremos depois pintar. Ou, cá o amigo google, aconselha uns quantos modelos que devidamente adaptados ao tamanho da peça, podem depois ser transferidos para a mesma. Usa-se, claro, o papel de carvão para tal efeito. Se tiverem jeitinho, com o lápis de carvão desenham livremente sobre a pasta. Afinal, é uma tela em branco...
As tintas usadas foram acrílicas. Existem várias marcas boas no mercado. Eu, estou habituada a usar as da Americana ou as da Folkart. Gosto do aspecto final que dão à pintura. Mas gostos não se discutem!
A pasta absorve bem a tinta, sem ser em excesso. Quer isto dizer, que à segunda "demão" da base, podemos pintar o que se quiser!
Dica:
Nestes brincos, usando um pinta-bolinhas pode-se fazer, praticamente, toda a flor!
Envernizar as peças, para maior durabilidade da pintura. Pessoalmente, uso os vernizes acrílicos mate em spray, Mas pode-se usar com brilho, ou, até mesmo, optar pelo verniz de vitral, dado a pincel. Depende do gosto de cada um!
Para quem não sabe o que é um pinta-bolinhas?
É uma ferramenta muito versátil, que se usa nas artes decorativas e serve para pintar bolinhas ou pintinhas. Igual à da foto mais abaixo. Existem no mercado com pontas de vários tamanhos. Um exemplo do uso do pinta-bolinhas é na pintura dos olhos de bonecos. Pode ser usado em qualquer superfície, como o papel, madeira, biscuit, tecido, tela, gesso, etc...
As férias lá passaram... para grande pena minha. E com o final delas ganhei...
Tcharaaaaammmmmm...
Não o Euromilhões, mas uma bursite, num dos joelhos.
Há lá coincidência das coincidências!
Mas nesta curta semana que passou a voar, entre tanta coisa para se pôr em dia. Aproveita-se sempre estes tempos de, dita pausa, para se fazer aquilo que normalmente, e, durante a semana de trabalho não se consegue. Por indisponibilidade ou incompatibilidade de horários.
O que é certo é que ainda deu para dar o gosto ao dedo... ao pincel, quer-se dizer!
Com mais calma... Sem stresses!
Estão a ver aquelas caixas de madeira que trazem uma garrafa dentro?! E que depois de se retirar a garrafa, ficam sem grande utilidade?
Pois...
Tinha cá uma!... eheheheheh
Escusado será dizer que o bichinho pelo gosto da reciclagem voltou a roer a corda! E que não seria esta, a primeira vez que iria reciclar uma caixa deste tipo, ver nestes Fica a Dica e Fica a Dica I.
Mas desta vez queria fazer diferente. Algo mais simples e quem sabe? Que servisse de inspiração para alguém, talvez um dia, tentar fazer a sua própria versão!
Uma caixa para guardar... canetas!
Ora...
Todos temos canetas em casa. Sejam elas de ponta fina ou grossa. A gel ou a tinta permanente e nas variadas cores. Todos temos e ainda todos escrevemos com elas. Apesar de agora... estar tudo à distância de um dedo, há quem ainda goste de escrever!
Mas nem todos fazemos colecção de canetas. Certo? Especialmente daquelas com os mais variados feitios e modelos. Alguns até bem desconcertantes...
Mas eu tenho cá em casa, alguém assim! Pai!
Coleccionador de canetas!
Das tipicamente vulgares às mais bizarras. E apesar de ter uma caixinha própria onde guarda as suas "preciosas". Andava a precisar de um espaço maior para guardar as restantes. E futuras aquisições, como é óbvio!
Isto, só cá para nós, foi uma forma que arranjei de ter as canetas guardadas num só sítio e não andarem espalhadas por tudo o que é gaveta. eheheheheh
Até uma bandeja fiz!!!
Com um pouco do cartão, que se encontra nas caixas de papelão. Recortado à medida do interior da caixa e forrado. Tanto o interior como todo o exterior foi pintado a tinta acrílica na cor preto. O fundo, da caixa, também ele, foi forrado a papel veludo adesivo na cor bordeaux.
Ó que prendada andei eu por esses dias! cof... cof...
Mas não é uma gaiola qualquer... Esta coitada... fora abandonada na rua. De tons castanhos contrastando os seus arames de um dourado que em tempos tivera sido vistoso. Talvez até tenha tido uma estrutura de pé. Provavelmente tivesse sido a habitação de alguma ave de médio porte. Um papagaio, quem sabe? Agora, já sem serventia, mal tratada e sem o tabuleiro fora colocada para o lixo.
Mas a vida também é feita de segundas hipóteses! E esta gaiola, não é diferente das outras, acalentava a ideia de que alguém a visse no canto, onde os antigos donos a colocaram e a levasse para casa e lhe desse novamente valor.
OK....
Vamos ao que interessa! ahahahahah
Uma gaiola vazia e deste tamanho até que poderá ter potencial para várias coisas. A primeira ideia que tive foi transforma-la num mini jardim de suculentas. Ideia fantástica! Mas a ausência de tabuleiro e de não encontrar nada que pudesse substituir demoveu-me. Já que é para reciclar, a ideia é usar o que se tem e não vou pôr-me a gastar rios de dinheiro.
E a gaiola foi ficando em stand by.
Anos??! Ups....
E a vida dá voltas e quando menos se espera... as ideias surgem... As vezes como cerejas, umas atrás das outras. Talvez para colmatar as fases em que nada nos vem à mente. Ai como é bom ter nestas alturas algo onde se apontar estes turbilhões inspiradores!
Qual foi a ideia?
"Isto se calhar até que dava uma "casota" interessante para os gatos"...
Isto se acharem graça... senão lá terei de arranjar outra solução... Vamos lá ver o que vai sair daqui...
Mas para servir de cama para os gatos, tem de ter um fundo. Confortável. Aconchegante... Talvez uma almofada?! Talvez o almofadão que em tempos fiz... Aquele com capa em trapilho... em rosa...
Aos poucos a ideia foi-se formando e ganhando forma.
Há gaiola como estava inicialmente... tirei-lhe a porta. Para facilitar as entradas e saídas do pessoal felino.
Mudei-lhe a cor! Passou de um tom castanho enferrujado a um branco. Mais condizente com o que pretendo para ela. E não é que 4 latas de tinta em spray já se foram num ápice?! Mas antes as latas do que estar de pincel na mão a pintar arame por arame. Era trabalho para estar pronto no dia de São Nunca à tarde!
É claro que quando chega a hora da... pseudo sessão fotográfica... aparece um emplastro... ou dois...
Ainda não está pronta!
Ando a ver se faço umas imitações de palha/verga... e aplicar aqui... acolá... mas... isso fica para um próximo post!
Vai com calma!
Ainda tenho de juntar jornais suficientes para essa operação!
A foto do antes, depois de muito limpa e desenferrujada...
Como em tudo na vida... quer sejamos investigadores, criativos ou simples pessoas banais, é normal e acontece a todos, felizmente, termos ideias. Umas melhores que outras mas elas surgem. E as melhores é quando menos se espera. As nossas Eurekas para aquele problema que não se resolvia mais. Outras tantas, não passam disso mesmo... de uma ideia. Da mesma forma que ela surge, depressa nos esquecemos e passamos à seguinte... Quando as há! eheheheh...
Depois, passa-se à parte prática, a de pôr em experimentação a mesma ideia. Logo de seguida, formulamos uma hipótese... Começa-se a planear como vamos pôr em prática a nossa ideia. Posto isto, estando todas as condições reunidas passamos à fase de experimentação. O que acontece a seguir, os resultados, darão a conclusão do processo.
Mas vamos partir do início...
Sobraram-me muitos acessórios, que guardo religiosamente, do tempo em que estive a trabalhar para uma loja de bijuteria/acessórios. Até parece que foi assim há tanto.... que exagero... E de vez em quando, lá ando de volta das caixas, das contas, dos fechos, dos fios de couro, metal, dos alicates... saindo pequenos e preciosos brincos, anéis... quiçá um colar. Há que se andar apresentável. Isto juntando a saber-se fazer algumas coisitas... é da maneira que se anda com peças originais e causa a inveja no mulherio alheio.... eheheheheh...
Num bom dia quero dizer, porque na maior parte das vezes, olho para aquilo tudo e não me corre nenhuma ideia... As famosas brancas... E lá vão para o "lote"... o tal de um dia hei-de fazer qualquer coisa contigo.
Andava de olho num pequeno medalhão, a parte metálica... um dos perdidos e achados no tal lote... igual a tantos outros que por aí se vende. Queria pinta-lo, mas como a sua superfície está preparada para receber, por exemplo, uma pedra semipreciosa, o que quer que lá pinta-se, passaria despercebido. Uma das hipóteses seria depois colocar resina acrílica por cima, mas é um processo bastante delicado que envolve muitos cuidados e mesmo assim, não é por aí que quero ir...
Volta não volta, o dito medalhão vinha-me parar às mãos... Tenho a certeza que o quero pintar, para ser diferente do que por aí se vê, apesar da base ser igual a tantas outras... isso não me importa...
Fazendo jus à fama do professor pardal.... não foi preciso colocar o chapéu de cucos... fez-se eureka!
Então não é que me lembrei de usar pasta de modelar e cobrir o interior do dito e tentar dar-lhe uma forma ovalada? Para depois se tudo correr bem pintar?
E com o entusiasmo, não é que foram mais umas quantas peças para a linha de produção?! Mais uns medalhões, brincos, um par de botões de punho.
Até numas caricas experimentei, tal foi o entusiasmo!
A da fase da hipótese à experimentação foi um ápice. É o que faz ter as coisas em casa e.... um dia hei-de fazer qualquer coisa contigo... e nisto estou a um passo de chegar a uma conclusão...
Foi tudo pensado e feito ontem ao final da tarde.
Ainda não sei como estarão... e o que vou encontrar... A curiosidade mata-me por esta altura. Só espero que ao secar, não reduza muito de tamanho...
Depois, se tudo estiver bem, vem a fase... mas o que raio vou pintar nisto?!