Deixo-vos um pequeno excerto, o resto terão de ler aqui - no blog da MJP - A Liberdade aos 42.
Vão lá... se tiverem coragem e depois digam-me qualquer coisa!
Ai… se nada volta a ser como antes e a ideia que tenho de liberdade for afinal a de um vício. Sinto-me como se estivesse num processo de desintoxicação, do qual não sei se sairei melhor, renovada e pronta para um novo recomeço.
Se no outro dia acordei com uma bunda de gato especada em cima da minha cara...
Sexta-feira passada... bom...
Foi dia de estrondo.
Pelo menos a manhã... Ou não fosse de manhã que começa o dia.
E não, a terra não tremeu. Quem tremeu mesmo foi a minha bunda quando se estatelou no chão...
E aquela que poderia ser a cambalhota à retaguarda com as pernas unidas e estendidas, à saída da caixa do correio, tornou-se na queda mais estrondosa e aparatosa(trapalhona) do ano...
E não, não ficou registada em imagens ou fotos (Graças a Deus).
Mas quando se cai... graciosa... como uma leve pena... não se fica muito magoada.
Passei pelo blog da Marta e a propósito do seu post... Lembrei-me que, em tempos idos, numa altura em que ainda não tinham inventado as redes sociais... E não não sou assim tãaaaaoooo mais velha do que quem se calhar vá ler este post.
Também eu e na altura a minha avó, termos aceite sermos abordadas por duas senhoras que professavam a sua religião (Testemunhas de Jeová).
Não tendo nada contra, pois, sou pessoa bem resolvida! Não sendo isto uma crítica ou nada semelhante. E cada um é livre de acreditar e fazer o que quiser, desde que não invada a liberdade do próximo. E o que é verdade para uns não significa que a mesma seja para outros. Isso é o bom de se viver numa sociedade civilizada e open minded como a nossa. Assim quero acreditar!
E seguindo os ensinamentos passados pelos meus pais e avós de que se deve dar sempre uma oportunidade ao outro de falar, esclarecer, partilhar os seus pensamentos... mesmo que não vão de encontro àquilo que acreditamos ser a nossa verdade... Mas há coisas ditas/escritas que podem ser consideradas desvirtualização da realidade.
Nessa bela tarde de finais de verão, era eu miúda aí para os 10 anos e estávamos as duas sentadas num banco do jardim. O mesmo ficava em frente à casa dos avós. Tínhamos vindo do jardim botânico, que ficava a umas escassas centenas de metros do tal outro jardim e antes de voltarmos para casa, aqui a miúda, deliciava-se com um gelado. É quando surgem as tais duas senhoras.
Amavelmente, a minha avó deu-lhes permissão para conversarem connosco, sem antes avisá-las... digamos assim... que tínhamos pontos de vista divergentes dos delas.
É claro que a ideia, da parte delas, nunca passaria por ficarem ali há conversa acerca do tempo, ou se eu gostava mais do gelado de chocolate ou do de morango.
A ideia mesmo era... peço desculpa a quem ler e não concordar... mas a ideia com que fiquei dessas duas senhoras é a de que nos estariam a tentar "vender" a ideia de que o que elas profetizavam é que era a verdade. Pura e absoluta. Lá está, somente a minha opinião e vale o que vale.
Conversa puxa conversa, muito em parte baseada na maldade humana e que tudo iria em breve mudar... até que às tantas se saem com uma afirmação em tudo igual a esta...
"Acredita! Um dia verás os leões a comerem somente erva." Ou seja, a avaliar pelas suas palavras e contrariando a sua natureza, iriam muito em breve se tornar também eles vegetarianos.
Ora... sabendo que os leões são mamíferos carnívoros, vá lá que se calhar algum, tal e qual os gatos e os cães domésticos, de vez em quando, lá coma uma ervita ou outra para se purgar... Isso não faz deles animais cuja alimentação predomina nos vegetais e afins. Certo?
Será que, quando nos querem vender a premissa de que um dia os leões comerão erva, poderá ser isso denominado de desinformação, sensacionalismo... Fake news?...
Será que, por ser apologista da defesa do meio ambiente e de que cada espécie deve estar no seu habitat natural e seguir a sua vidinha em paz, como tal, terei uma mente castrada, limitada e condensada a ideias preconcebidas naturalistas? Mesmo sendo a mesma também baseada em factos comprováveis, metódica, analítica e experimentalmente?...
É por estas e por outras que depois uma pessoa é tida como o São Tomé....
É ou não é verdade que estamos a menos de um mês dos Santos Populares.
Altura de marchas populares, bailaricos e se antigamente se pedia um tostãozinho para o Santo António, o virar do século levou a que surgissem novas tradições.
Troca-se o tostão pelo Gosto... ou Like... numa pagina social.
Visto bem as coisas até que sai mais barato.
Isto de mudanças e novas tradições tem muito que se lhe diga...
Sabem aquelas alturas em que uma pessoa acorda doida para mudar tudo e mais alguma coisa?!
Tudo... tudo... mas mesmo tudo?!
A pontos de...
Tal é o optimismo e a vontade é tão grande que temos de nos acalmar para não assustar quem com connosco partilha a vida?!
Calma e respira fundo... Há que se começar por algum lado!
Mas por onde? Pela roupa, pelos móveis? Adoptar uma filosofia minimalista? Seguir as orientações da Marie Kondo e ter a mais perfeita arrumação da gaveta das meias?
Pode ser, mas não só...
Ora, eu, não sendo nem mais nem menos que os outros... e também sentir que está na hora de mudar!
Sabendo que as mudanças podem elas ser grandes, como pequenas, quase imperceptíveis, mas o que importa é mudar e começar por algum lugar...
Caramba... tanta volta, tanta reticência para acabar nisto... num favorzinho. Ou se quiserem, num simples pedido.
O do vosso Gosto... não para o Santo António... mas para a minha página no facebook!
Esta... Loulou_coloursé talvez aquela que vai ser o meu marco de mudança, ou assim espero! Uma página só dedicada aos meus desenhos. E quiçá... futuras comissões. E quiçá, parte da quota reverterá para a ajuda a associações de protecção animal!...
O que me dizem?!
Agora que penso...
Será que o facto de acordar com uma bunda felina e bem peluda, a sentir-se toda catita e a pavonear-se na cara, puderá levar a que surjam mudanças na vida duma pessoa?