Serão influências de... depois de se ter visitado uma loja de segunda-mão?
Vintage... estilo que nos remete aos anos de 1920 e até finais de 1960. Em que a sua época dourada, digo eu, terá sido nos anos 50 e 60 com o surgimento das pin-ups. Na qual a mulher era representada como clássica, feminina, com ar sempre sedutor mas ao mesmo tempo ingénuo e possuidora de um estilo retro.
Hoje em dia são inúmeros os estilistas influenciados por este estilo.
Aprecia-se a qualidade dos produtos, dando preferência a produtos artesanais, ou que na sua composição esteja matéria-prima de alta qualidade, a exclusividade das mesmas peças, o requinte e nunca esquecendo a história por detrás de cada objecto. A tal que nos faz sentir numa máquina do tempo e quase "reviver" vivências, sentimentos, cheiros doutros tempos.
Outra das características do estilo vintage, é o aspecto desgastado das peças com a tão característica aparência de usado, antigo ou pertencente a outra época longínqua.
Nos dias de hoje...
O vintage está muito associado às lojas de segunda-mão. Quer sejam as que apresentam roupa nova, mas marcadamente de época, quer sejam as que dão uma segunda chance à roupa usada, seja de uma determinada época ou não.
Nessas mesmas lojas encontram-se objectos, peças para todos os gostos e feitios. Temos é que perder um pouco de tempo e quem sabe?... Num piscar de olhos encontramos algo que nos enche a "menina" dos olhos!
Ah! Já me esquecia! E então as lojas de brinquedos, de vinhos, de carros, e as que nos trazem à luz dos nossos dias as velhinhas marcas portuguesas? Da loiça de Bordalo às conserveiras, passando pelas pastas de dentes e os sabonetes.
Verdadeiras tentações!...
Não que seja adepta do Vintage como estilo... de roupa.
Contudo, assim encontre uma peça que me pisque o olho, não me importo nada de a usar e dar-lhe uma segunda vida!
Ora...
Quem é que nunca foi ao armário da avó, mãe e encontrou verdadeiros tesouros que com jeitinho se adaptam tão bem aos nossos dias?
Mas gostar... gostar mesmo é de ver um padrão tão característico e marcante da época.... as bolinhas! Quer apareçam estampadas numa peça qualquer de vestuário, calçado ou até mesmo em peças decorativas.
E de apreciar a qualidade de uma boa peça e de saber que foram poucas que foram feitas e.... de adorar conhecer as histórias por detrás dos objectos, peças, brinquedos, vinhos. De também eu, ficar portadora e guardadora de pequenos fragmentos da história de quem teve essas peças.
Ups...
Se calhar sigo o estilo vintage e ainda não dei conta disso?
O que é certo é que me deixei influenciar pelo espírito vintage e pegando numa ilustração de Leanne Ellis Art e influenciada pelo seu aspecto retro...
Para além de ter uma caixinha em folha de madeira a precisar de ser pintada...
Peguei nas tintas e nos lápis de pastel e ataquei a caixa! Primeiro a tampa.
E depois andei a fazer render o peixe... ou como quem diz...
Na altura ainda não sabia bem como dar volta à base da caixa. Da mesma cor da lateral do tampo? Com outra cor? Com motivos? E a coisa foi andando parada...
Mas as bolinhas brancas num vestido que tinha visto na loja vintage, como que me perseguiam...
Tinham que aparecer umas bolinhas na caixa.... desse por onde desse... por dentro ou por fora... elas tinham que aparecer!
Há um ano atrás, sobre uma típica dica para se reciclar caixas de madeira de guardar vinho.... escrevia qualquer coisa como isto...
A propósito, caso tenham a sorte de receber este ano, uma caixa deste tipo, em vez de a deitarem fora... lembrem-se que a podem reciclar, ou então... enviar para a je.... que desde já agradece! eheheheheh
Quando estiver finalizada, o mais certo é ir para debaixo da árvore.
Afinal quem disse que as árvores de Natal também não têm direito ao seu presente? Não pode ser só guardar ciosamente os presentes para os outros e para ela nada.
Não pode ser.
Este ano, irá ter a sua prenda. Uma caixa para guardar as decorações que a enfeitam! Não queremos que apanhem pó e depois termos uma árvore de Natal com alergias e andar pela casa fora a espirrar. Pois não?!
E nisto pus-me a pensar...
Uma caixinha para guardar os enfeites de Natal...
Ou será... que o mais correto é antes referir-me a ela como mais uma caixinha de recordações?
Sim! Talvez...
A caixa essa, não interessa o tamanho, a forma ou até mesmo o material. Tanto faz se é de papelão, de plástico, madeira ou noutro qualquer material. O que importa mesmo é o que lá se guarda.
O que lá se guarda? Enfeites?
Não... Não são só as bolas, as luzes, as fitas ou quaisquer outros enfeites que saem desse pequeno recipiente. Que a seu tempo vão enfeitar as árvores de natal. Lá estão também as memórias dos nossos natais passados. Os mesmos que ano após ano são relembrados na "solene" abertura dessas mesmas caixas.
Então...
Uma simples caixa que diríamos... adornos. Afinal é um pequeno cofre... onde está um grande tesouro.
Só nosso!
Sai uma estrela... e desfiam-se as lembranças desses natais passados. Tão doces essas memórias!
Pais, avós, tios, primos, amigos todos reunidos. Quer seja uma casa farta em gente ou não... não interessa. O que realmente importa é aquele calorsinho que nenhum frio, chuva ou neve lá fora consegue arrefecer. A partilha de bons momentos. A intenção, o gesto, aquele abraço ou beijo. Pequenos pedaços de felicidade guardados na nossa memória e só novamente despoletados, à medida que mais um enfeite vê a luz do dia.
Lá vem uma bola e... as gargalhadas da tia. Olha aquela... o brilho nos olhos da avó... Esta fita... ou o que resta dela, porque o sr. Jaqui (gato) lembrou-se de andar a brincar com ela....
E mais um Natal passa...
Há-de chegar a hora de novamente se repetir o ritual. O de guardar os enfeites. Novas memórias irão constar desse pequeno e tão secreto cofre que só nós temos a chave para desvendar tão preciosos tesouros...
Não achando que uma era suficiente... lá por artes mágicas consegui mais uma ou serão duas? O que é certo é que em vez de uma passaram a ser duas as caixas, para aos poucos ir guardando cuidadosamente as minhas lembranças do natal. A terceira já está no "forno"...
Depois de cuidadosamente lixada, escolhido o desenho e pintada.... A propósito de pintura... Ainda me faltam dar uns retoques aqui e acolá. O que vale é que não se nota nada nas fotos nem quem nas vê ao vivo! eheheheheheheh.
Mas tinham de ir para debaixo da árvore...
Prontas para este ano guardar as memórias de mais um natal em família! Gatos incluídos é claro!
As férias lá passaram... para grande pena minha. E com o final delas ganhei...
Tcharaaaaammmmmm...
Não o Euromilhões, mas uma bursite, num dos joelhos.
Há lá coincidência das coincidências!
Mas nesta curta semana que passou a voar, entre tanta coisa para se pôr em dia. Aproveita-se sempre estes tempos de, dita pausa, para se fazer aquilo que normalmente, e, durante a semana de trabalho não se consegue. Por indisponibilidade ou incompatibilidade de horários.
O que é certo é que ainda deu para dar o gosto ao dedo... ao pincel, quer-se dizer!
Com mais calma... Sem stresses!
Estão a ver aquelas caixas de madeira que trazem uma garrafa dentro?! E que depois de se retirar a garrafa, ficam sem grande utilidade?
Pois...
Tinha cá uma!... eheheheheh
Escusado será dizer que o bichinho pelo gosto da reciclagem voltou a roer a corda! E que não seria esta, a primeira vez que iria reciclar uma caixa deste tipo, ver nestes Fica a Dica e Fica a Dica I.
Mas desta vez queria fazer diferente. Algo mais simples e quem sabe? Que servisse de inspiração para alguém, talvez um dia, tentar fazer a sua própria versão!
Uma caixa para guardar... canetas!
Ora...
Todos temos canetas em casa. Sejam elas de ponta fina ou grossa. A gel ou a tinta permanente e nas variadas cores. Todos temos e ainda todos escrevemos com elas. Apesar de agora... estar tudo à distância de um dedo, há quem ainda goste de escrever!
Mas nem todos fazemos colecção de canetas. Certo? Especialmente daquelas com os mais variados feitios e modelos. Alguns até bem desconcertantes...
Mas eu tenho cá em casa, alguém assim! Pai!
Coleccionador de canetas!
Das tipicamente vulgares às mais bizarras. E apesar de ter uma caixinha própria onde guarda as suas "preciosas". Andava a precisar de um espaço maior para guardar as restantes. E futuras aquisições, como é óbvio!
Isto, só cá para nós, foi uma forma que arranjei de ter as canetas guardadas num só sítio e não andarem espalhadas por tudo o que é gaveta. eheheheheh
Até uma bandeja fiz!!!
Com um pouco do cartão, que se encontra nas caixas de papelão. Recortado à medida do interior da caixa e forrado. Tanto o interior como todo o exterior foi pintado a tinta acrílica na cor preto. O fundo, da caixa, também ele, foi forrado a papel veludo adesivo na cor bordeaux.
Ó que prendada andei eu por esses dias! cof... cof...
Esta caixa em madeira, tinha-a comprado, numa das minhas idas à Fábrica dos Gessos em Alcântara - a Copidarte. Por acaso, já há bastante tempo que lá não vou. Talvez para resistir às tentações. Entra-se com uma ideia e depois...
A ideia era chegar lá comprar uns bonequinhos em gesso. Uns muito giros e que quando os pintei da primeira vez, fizeram tanto sucesso que acabei por ter de repetir várias vezes, até conseguir ficar com um conjunto para mim. Quatro pequenos anjinhos musicais para pintar e oferecer, a mim própria, no Natal e uns pincéis em falta.
Mais nada... Visse o que visse...
É das tais coisas. Já sabemos ao que vamos. É entrar, manter aquele objectivo inicial, traçado, sublinhado a bold, a cores ou a que quiserem, na nossa mente. Colocar as palas nos olhos como aos cavalos e burros e não olhar para mais nada. Esquece as promoções, as novidades, enfim, as tentações duma forma geral... É para comprar aquilo que é preciso e mais nada.
Ponto final parágrafo...
Só que... até se chegar à zonas dos gessos... surgem as madeiras.... e o seu cheiro peculiar e atractivo. E o andar apressado começa a ser mais lento, quase a passo de caracol. Assim como o pensamento que voa em direcção às caixinhas, aos tabuleiros, às molduras, às n coisinhas em madeira, tão bem expostas nas prateleiras...
Há que espreitar tudo. Pára-se, espreita-se aqui, pega-se acolá...
E da ideia inicial, acaba-se com um cesto carregado de outros materiais. Muitos ainda sem ideias do que se vai fazer com eles. Alguma ideia há-de surgir. Leve o tempo que levar.
Para esta caixa, apeteceu-me.... de vez em quando também dá-se-me uns vaipes... pintar aquela que veio a ser a minha versão de um projecto da Carolyn Shores. Mais uma das minhas musas inspiradoras... Podem ver pela foto mais abaixo, que foi por onde me baseei.
Este seria mais um daqueles projectos que considero difíceis à partida. Dos quais, insisto e arrisco fazer, como forma de assim superar os meus próprios obstáculos. Como em tudo na vida...
Mesmo que a meio tenha vontade de desistir. Pintar por cima. Abandonar a ideia. Nessas alturas, o melhor que faço é parar... esquecer e arrumar. Um dia voltarei a pegar e retomar do ponto donde deixei.
Até que podia ser... Choverem geladinhos... De vários sabores, conforme o gosto de cada um. Isso é que era esperto!
Agora bem que marchava já um e de choicoilate...
Vai sonhando...
Hoje sim, tem chovido... mas a cântaros...
Rain is just confetti from the sky
Agora vamos ao que interessa, estava a guardar por um dia de chuva, como o de hoje para vos mostrar a minha mais recente pintura.
Lá estou eu a achar que sou expert no assunto....
Mais uma vez com paus de gelado.
Parece que ganhei-lhe o gosto é o que foi! eheheheheh
Podem aqui rever a minha primeira experiência! Gaba-te.... gaba-te!....
Para não variar toca de dificultar-me a vida e escolher um motivo bem mais complicado. Masoquista?! Quem?! Eu?! Algo que usa-se o menos possível de cores e que ainda, desse para começar a pintar com canetas pigma micron.
Invariavelmente a escolha tinha que recair e recaiu num tema com gatos.... vai se lá saber do porquê?! O desenho não de minha autoria.
Mas querem saber o mais engraçado? É que nem sequer se trata de um desenho, de uma pintura... nada... Mas sim de um recorte, aliás, vários recortes em papel preto que só em fundo branco como contraste se vê o resultado.
Tema inspiração de uma criação de Bone cut's
Passar o desenho para os paus foi um processo... dramático... O branco mais branco ficou negro como um carvão, ou não fosse o papel químico de carvão. A borracha não foi a minha esperançosa solução milagrosa que me safa-se do borrão... do... dos queres tu dizer...
Óoooh só a mim.... Mas por que raio me meto a fazer isto. Até parece que não tenho mais nada para fazer. Ter até tens só que nã estás para isso...
Toca a pintar de novo as zonas afectadas. Mas desta vez com os pincéis mais finos para tentar conservar o esboço.
Devia levar um carolo de cada vez que me armo em esperta.... para ver se aprendia... Bom é melhor não. Por esta altura já não tinha espaço para tantos galos... isso é que era esperto! eheheheh
Não dizem que é com as asneiras que se aprende.... Então???!!!!
E o que aprendes-te?
@#%$§..... sem tradução
Vá lá que a coisa até correu bem ao fazer os contornos com a caneta. Se calhar até dava uma boa cirurgiã! aaaahhhhhh.... pobres coitados....
Para quem quiser brincar aos paus de gelado... Sigam as recomendações.
Mas tem de ter a certeza absoluta que o querem fazer. Este aviso é a sério. Corre-se o sério risco de se ficar viciado... especialmente naquilo que cobre os paus... Depois não digam que não foram avisados...
Então nesse caso vão precisar:
- paus de gelado reciclados ou de compra.
- tintas acrílicas
- canetas Pigma Micron, pincéis e lápis pastel
- cola e uma superfície à escolha para colar os paus
Para o desenrasca:
Começar por escolher os paus e configurá-los na posição escolhida. Para evitar grades aberturas entre eles. Pintar a parte onde se vai desenhar com tinta acrílica branca. Deixar secar e repetir as vezes necessárias. Vai depender do que se pretende desenhar. Se levar outras cores, basta o suficiente para se desenhar.
Colar na superfície desejada. Neste caso foi em cartolina grossa que reciclei de uma pasta de documentos velhos. Sempre sai mais barato do que comprar uma! Eu opto por primeiro colar um pequeno pedaço de papel nas costas do trabalho, pintar e depois colar, em definitivo, aonde quero. A escolha é vossa!
De seguida, desenhar ou transferir o desenho escolhido para a nossa tela. É natural que fiquem alguns pormenores mal delineados. É essa a intenção...
Se o desenho escolhido for colorido, é pegar nos pincéis, nas tintas, nos lápis ou nas canetas e dar largas à imaginação.